Desafios da cadeia de abastecimento para 2021

Responder de maneira oportuna e ágil às mudanças introduzidas no mercado pela pandemia covid-19 continua a ser o principal desafio para as cadeias de suprimentos em 2021, afirma LLamasoft.

Após viver um ano de desafios, em que as cadeias de abastecimento viram suas fraquezas expostas para convertê-las em pontos fortes, 2021 oferece grandes oportunidades para reavivar a economia mexicana, com um crescimento esperado de 3% de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Rafael Vázquez.

No entanto, alcançar ou exceder essa estimativa não será uma tarefa fácil, principalmente porque neste ano continuarão presentes mudanças constantes nas políticas, tratados e normas de saúde, mas acima de tudo nos hábitos de consumidores, perante os quais a indústria da cadeia de fornecimento deverá responder prontamente e com agilidade.

O primeiro desafio que imagino que as cadeias de abastecimento irão enfrentar é a transparência que, de acordo com dados do relatório anual Top Ten Trends da Innova Market Insights, será um elemento dominante e indispensável em 2021. Isto quer dizer que os consumidores se inclinarão para marcas e produtos que lhes geram confiança, que sejam autênticos e mostrem um interesse genuíno pelo cuidado do meio ambiente, mas acima de tudo da saúde.

Isto significa mudanças nos fornecedores das cadeias de varejo e, com elas, a modificação das rotas de transporte. Uma simples alteração que envolve fazer as alianças corretas, assim como ser oportuno em relação ao momento de apresentar novos produtos que vão de acordo com os novos hábitos, necessidades e tendências.

Em 2021, a indústria de logística, impulsionada pela crise da saúde que ainda vivemos, segue tendo como desafio alcançar sua modernização, digitalização e centralização, aponta a Americas Market Intelligence, um obstáculo que só poderá ser eliminado com tecnologias de vanguarda. Além disso, é necessário aprimorar os planos de gestão de riscos para contemplar novas formas de insumos, sobretudo locais.

Também será um desafio importante fazer frente ao comércio eletrônico, o qual terá um aumento de 13,3% na América Latina, segundo dados do relatório da eMarketer, o que significa cadeias de abastecimento capazes de suprir e administrar tanto lojas físicas quanto virtuais.

Enquanto este cenário exige reinventar as cadeias de abastecimento para alcançar agilidade, devemos focar na oportunidade que estamos enfrentando para incorporar melhores práticas, processos e, sobretudo, ferramentas que nos facilitem cumprir com nosso objetivo de recuperação e crescimento.

É indispensável incorporar tecnologias tais como o gêmeo digital que, através da inteligência artificial (IA), cria cenários virtuais com os quais os líderes de negócios podem saber de forma antecipada o que iria acontecer ao escolher certo fornecedor ou mudar seus veículos ou rotas de distribuição. Ou como LLama.ia, a plataforma que permite explorar total ou parcialmente as operações, harmonizar os dados entre silos funcionais e automatizar as decisões.

Ao integrar este tipo de ferramentas de ponta, estaremos dotando a indústria de resiliência para que seja capaz de enfrentar e responder prontamente a qualquer tipo de disrupção, como tem sido a contingência. Estar preparado ante as incertezas é simplesmente essencial.

Começar o ano com investimentos de valor permitirá não só atingir essa meta, mas também fortalecer a indústria, o que se traduz em uma vantagem competitiva que pode representar a diferença entre aproveitar as oportunidades que haverá para o setor ou ter outro ano caótico em que a adaptação às mudanças representará perdas econômicas.

Sobre o autor: Rafael Vázquez é vice-presidente LATAM da LLamasoft .

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