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Tamoxifeno

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Estrutura química de Tamoxifeno
Tamoxifeno
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
(Z)-2-[4-(1,2-difenilbut-1-enil)fenoxi]-N,N-dimetil-etanamina
Identificadores
CAS 10540-29-1
ATC L02BA01
PubChem 5376
DrugBank APRD00123
Informação química
Fórmula molecular C26H29NO 
Massa molar 371.515 g/mol
563.638 g/mol (sal citrato)
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Metabolismo Hepático (CYP3A4, 2C9 e 2D6)
Meia-vida 5-7 dias
Excreção Fecal
Considerações terapêuticas
Administração Oral
DL50 ?

Tamoxifeno é um modulador seletivo do receptor de estrógeno oral. Na mama, é um antagonista do receptor de estrogénio. Em outros tecidos, como o endométrio, é agonista do receptor de estrogénio. Por conta desta atividade variável, o tamoxifeno é considerado um modulador seletivo do receptor de estrogénio.

O medicamento é utilizado no tratamento do cancro da mama. É utilizado no tratamento do cancro da mama em estágios iniciais ou avançados em mulheres pré ou pós-menopáusicas com tumores da mama sensíveis a tratamento hormonal. É atualmente o tratamento mais vendido para este tipo de cancro, tendo sido aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) e Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a redução da sua incidência em mulheres com alto risco de desenvolvimento da doença.

Efeitos colaterais

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Um relatório de 2009 da Agência AHRQ (Agency for Healthcare Research and Quality), do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do governo dos EUA, chama a atenção para os efeitos colaterais do tamoxifeno, raloxifeno e tibolona, usados no tratamento de cancro da mama. O tamoxifeno aumenta o risco de cancro endometrial, histerectomias (excisão do útero), e de cataratas em comparação com outras drogas. Tamoxifeno e raloxifeno aumentam o risco de coágulos de sangue. A tibolona acarreta um risco aumentado de acidente vascular cerebral. [1]. Raloxifeno e tamoxifeno estão associados a um aumento do risco para tromboembolismo venoso de cerca de, três e sete vezes, respectivamente. [2]

Referências

  1. Agency for Healthcare Research and Quality (15 de setembro de 2009). «Medications Effective in Reducing Risk of Breast Cancer but Increase Risk of Adverse Effects, New Report Says» (em inglês). AHRQ. Consultado em 30 de abril de 2013. Arquivado do original em 26 de outubro de 2013 
  2. Lobo, Rita Ataíde; Romão, Fátima (2011). «Hormonas sexuais femininas e trombose venosa profunda». Angiol Cir Vasc [periódico na Internet]. 7 (4): 208-214. ISSN 1646-706X. Consultado em 30 de abril de 2013 


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