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Órbita (anatomia)

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Órbita
Órbita (anatomia)
Os sete ossos que compõem a órbita.
amarelo = Osso frontal
verde = Osso lacrimal
marrom = Osso etmóide
azul = Osso zigomático
roxo = Osso maxilar
aqua = Osso palatino
vermelho = Osso esfenóide

teal = Osso nasal
O osso nasal é ilustrado mas não faz parte da composição da órbita.
Recursos externos
Gray's subject #46 188
MeSH A02.835.232.781.324.690

A órbita é uma cavidade do esqueleto da face em forma de pirâmide onde estão inseridos o bulbo do olho, músculos, nervos, vasos e o aparelho lacrimal. A parede superior é formada pelos ossos frontal e esfenóide; a parede medial pelo etmóide, esfenóide, lacrimal e frontal; a parede inferior ou assoalho pela maxila, zigomático e palatino; a parede lateral pelo processo frontal do zigomático e asa maior do esfenóide. O ápice da órbita fica no canal óptico, formado pela asa menor do esfenóide.[1]

A base que abre para a face possui quatro margens:

  1. margem superior: osso frontal
  2. margem inferior: ossos maxilar e zigomático
  3. margem medial: ossos frontal, lacrimal e maxilar
  4. margem lateral: ossos zigomático e frontal

A cavidade contém o bulbo do olho, o nervo óptico, os músculos extrínsecos do bulbo do olho, fáscia, nervos, vasos, gordura, glândula e saco lacrimais.[1]

Músculos da órbita. Pela imagem, é possível visualizar a forma piramidal da cavidade.

Os músculos da órbita são responsáveis pela movimentação da pálpebra superior e do olho. São eles o músculo levantador da pálpebra superior, os quatro retos (superior, medial, inferior e lateral) e os dois oblíquos (superior e inferior).[1]

Todos os músculos da órbita são supridos pelo nervo oculomotor, com exceção dos músculos oblíquo superior e reto lateral, supridos pelo nervo troclear e nervo abducente, respectivamente.

Além deles, passam pela órbita os nervos oftálmico, lacrimal, frontal, que suprem a pálpebra superior, fronte e escalpo, o nasociliar, e ciliares curtos.[1]

Vascularização

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A órbita é suprida pelas artérias oftálmica e infraorbital. O sangue é drenado pelas veias oftálmica superior e oftálmica inferior.[1]

As paredes medial e inferior são finas e podem ser fraturadas por golpe. O deslocamento das paredes pode causar um tipo de lesão chamada "fratura por explosão", podendo envolver os seios etmoidais e esfenoidais, em caso de fratura da parede medial, e o seio maxilar, em caso de fratura da parede inferior. A parede superior é mais resistente, mas é fina e um objeto pontiagudo pode penetrá-la, atingindo o lobo frontal do cérebro.

Uma fratura normalmente causa sangramento e, como consequência, aumento de pressão do olho e exoftalmia. Estruturas adjacentes podem ser afetadas e causar sangramento no seio maxilar, deslocamento dos dentes maxilares, fratura dos ossos nasais.[1]

Referências

  1. a b c d e f MOORE, Keith. Anatomia orientada para clínica. 4ª ed. 2001. Editora Guanabara Koogan. Pgs. 804, 805, 808, 813, 815, 816.
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